terça-feira, 27 de novembro de 2007

WEBJORNALISMO-Terceira Grande Onda


A maior revolução da humanidade em todos os tempos, a Internet, com sua força silenciosa, continua surpreendendo. E a ferramenta conhecida como blog, também faz sua parte. Não há dúvidas que o webjornalismo é a terceira grande onda da mídia.


A importância de um profissional multimídia é uma das tendências do jornalismo. No meio digital não é diferente. O trabalho na web não se restringe a produção da pauta e a redação dos textos. É preciso pensar em fotos para ilustrar a matéria, boxes de informações para complementar os textos, Links relacionados que possa ajudar o leitor, conhecer a dinâmica da informação on-line. A web proporciona a facilidade de acesso às informações. Existe uma infinidade de sites de notícias e ainda diversos links nas matérias. Basta clicar e consultar mais informações e detalhes.
Mas dentro de tanta eficácia existe a “superficialidade”. Na verdade, não é o meio que favorece matérias superficiais. Cabe aos jornalistas e editores escolher que formas vão dar aos seus produtos. Dependendo da maneira escolhida, a informação pode motivar o leitor, levando-o a buscar ainda mais conhecimento.
O trabalho do webjornalista tem suas vantagens e desvantagens, como em qualquer outra área. O jornalista não tem muito tempo de apurar quando trabalha em portais de notícia. Tem que fazer tudo para ontem e não dá para fazer um texto mais elaborado. Acaba fazendo parte de uma engrenagem, e isso pode ser massacrante. No entanto, o trabalho tem suas vantagens: a possibilidade de corrigir erros e atualizar a notícia. Coisas que no impresso não dá pra fazer.
Na entrevista com a jornalista Francielle Keller, a realidade do mercado de trabalho e as vantagens de se trabalhar nesta área foram esclarecidas. A entrevistada comentou sobre o futuro do jornal impresso e deu sua opinião sobre a possibilidade de um dia o espaço do impresso ser substituído pelo eletrônico.


A ENTREVISTA

Segundo Francielle as mudanças que ocorrem na sociedade são refletidas no modo como as informações chegam até as pessoas. A máquina de escrever cedeu lugar ao micro, assim como a web mudou a produção de notícias. O mercado não é dos mais animadores. Os salários para os recém formados ainda são baixos e a maioria dos veículos não assinam mais a carteira, você tem que ser pessoa jurídica. No webjornalismo, a interatividade com o leitor é maior. Há diversas formas de interação como as enquetes sobre o assunto do dia, nas quais o Internauta participa, votando, opinando, comentando. Depois são feitas matérias com o resultado. Há espaços para a publicação de fotos e textos noticiosos encaminhados e produzidos pelos próprios leitores.
Sempre que um novo veículo de comunicação surge, ele é responsabilizado pelo fim de seus precursores. Mas acredito que é preciso cautela ao estabelecer se os sites de notícias vão abolir os impressos. Há quem determine o fim deles em dez anos. Mas eu ainda não vi razões suficientes para mudar minha opinião. Apesar do preço do papel, da redução de tiragens e de pessoal nas redações, acho muito difícil o impresso acabar. Enquanto tiver anunciante querendo publicar nos impressos, eles vão existir O blog hoje é peça fundamental no processo de comunicação, principalmente, no que se diz respeito à cobertura política. É uma espécie de colunismo cibernético. Os blogueiros escrevem o que pensam, sem necessariamente ter um compromisso com a verdade. E acredito que isso não se confunde com o jornalismo praticado na Internet, que é mais lapidado e passa por processos de apuração e edição.
“A internet é o verdadeiro veículo democrático, cujo conteúdo é totalmente independente de tendências de mercado ou da capacidade comercial.”



Um comentário:

toniandre disse...

Muito bem Pâmela !
Eu percebi algumas ausências de pontuação. Também as falas de entrevistados devem ir entre aspas! No arquivo .DOC está assim também confere e corrija!!